O prolongado conflito na Ucrânia: guerra maquiada da OTAN contra a Rússia

Pela derrota da OTAN, pela defesa militar russa! Nenhum apoio político a Putin!

Ícaro Kaleb, dezembro de 2022

Passados 10 meses do conflito na Ucrânia, uma atualização e ajuste na posição do Reagrupamento Revolucionário já se fazem, há tempos, necessários. Como pode ser conferido no texto de fevereiro passado (https://rr4i.milharal.org/2022/02/25/a-guerra-da-russia-contra-a-ucrania-e-o-cerco-imperialista-da-otan/), analisamos a guerra como resultado de uma provocação da OTAN, com seu constante avanço para o Leste nas últimas décadas, ganhando países-membros e aumentando o número de bases num verdadeiro cerco a Rússia e China. Denunciamos a potência imperialista dos EUA e a aliança militar sob sua chefia como os principais culpados pelo conflito. Estabelecemos nossa caracterização de que a Rússia, apesar de seu poderio bélico herdado da URSS, é, no contexto internacional, um país dependente da cadeia imperialista, que deve ser defendido contra retaliações, e, as sanções contra ela, combatidas. Não deixamos de denunciar que o caráter anticomunista e reacionário não pertencia apenas ao governo Putin, que tem simpatias na “ultradireita” e elementos claramente hostis ao proletariado, mas também ao fantoche pró-imperialista e “amigo dos fascistas” Volodymyr Zelensky, retratado como “herói” e “democrático” pela mídia ocidental. Também apontávamos que a Rússia, “malgrado seus apetites expansionistas, tem em larga medida uma motivação defensiva no atual conflito”.

Em questões específicas da guerra, a posição declarada foi marcada por certa ambiguidade, mantendo-se a defesa estratégica de ação e independência dos trabalhadores pela resolução do conflito e expulsão da OTAN. O motivo principal disso foi que consideramos a possibilidade de uma rápida vitória russa e tomada parcial ou total do território ucraniano, e não apenas de territórios separatistas. Por esse motivo, falamos “contra uma ocupação russa da Ucrânia”, como potencial catalisador de preconceitos nacionalistas reacionários. Não fomos neutros nem igualamos os dois lados em disputa. Em março, havia um mês do início da guerra, dissemos que “uma vitória do governo e do exército ucraniano, que está recebendo pesado apoio imperialista… será o cenário mais reacionário”, pois “significará uma vitória da OTAN”. Apesar disso, não tomamos um claro lado em defesa da Rússia na guerra. Também o apoio da OTAN estava apenas no início; desde então ele se multiplicou fora de controle.

Neste texto, pretendemos atualizar nossa análise diante dos acontecimentos decisivos dos últimos oito meses, assim como consolidar a posição de defesa da vitória russa na guerra, sem com isso endossar nenhum dos crimes reacionários do governo Putin, seja internamente, seja por parte das tropas em ação na Ucrânia. Argumentamos que o conflito é hoje, indiscutivelmente, um enfrentamento entre as forças da OTAN e as da Rússia, e que os marxistas revolucionários não devem ser neutros, ainda que isso não se dê no interior da Rússia, e sim em um país vizinho. A vitória da Rússia, embora não resolva a questão da presença imperialista no Leste Europeu, representaria um golpe importante contra a sanha dos EUA e dos seus aliados em fechar o cerco contra a Rússia e outras nações oprimidas. Mas é apenas o proletariado internacional, guiado por um partido revolucionário, na Rússia, na Ucrânia e nas potências interventoras, que pode decisivamente resolver a questão das guerras causadas pela competição capitalista e a sombra de destruição que esse sistema carrega consigo.

O suporte militar da OTAN, a estratégia imperialista e o povo ucraniano

Até o início do conflito, o orçamento militar ucraniano em anos anteriores era da ordem de 5,9 bilhões de dólares. [1] Desde 24 de fevereiro de 2022, um total de 28 países da OTAN e aliados forneceram ajuda militar para a Ucrânia, sem contar ajuda financeira. [2] Em outubro, apenas o valor do suporte militar direto já era estimado em torno de 36 bilhões de dólares, ou seja, praticamente seis vezes o orçamento militar ucraniano, com mais 50 bilhões em apoio financeiro, a ser usado também para a continuação do esforço de guerra, de forma que tais valores estão subestimados. Esse suporte veio, em sua maior parte, dos Estados Unidos, da União Europeia e do Reino Unido. Outros contribuintes menores, mas não desprezíveis, foram Alemanha, Canadá e Polônia. [3] Apenas nos últimos dias, o Primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, que fez uma “visita surpresa” a Zelensky, anunciou mais 300 milhões de apoio bélico [4]; e os EUA acabam de informar nova transferência de tecnologia de lançamento de mísseis de defesa aérea (HIMARS), num valor estimado de 1.8 bilhões, enquanto Zelensky aparecia para uma visita a Joe Biden nos EUA [5].

Dentre os tipos de armas fornecidas diretamente, estão munições, armas convencionais, baterias antiaéreas e antitanque, veículos blindados, helicópteros, drones de ataque e de reconhecimento. [6] Além disso, civis ucranianos têm sido treinados de forma aberta em campos de combate pelo Exército britânico [7]. Em novembro, o Pentágono confirmou que havia tropas efetivas dos Estados Unidos em território ucraniano, dando suporte na guerra contra a Rússia [8]. Isso envolve não apenas “inspeções de segurança”, como o representante do Pentágono informou, mas uma série de ações clandestinas. Diante desse cenário, é impossível considerar a guerra em andamento um conflito meramente entre a Ucrânia e a Rússia. O cenário global sempre foi primordial para um efetivo entendimento, ao menos para todos aqueles que não acreditam que a motivação primária da guerra é a “loucura” ou a “ambição de poder” do chefe do Kremlin.

O “lado ucraniano” na guerra é, portanto, concreta e materialmente, o lado da OTAN, dos países chefes do bloco imperialista dominante no cenário capitalista global, que tentam impor seus interesses econômicos e geopolíticos nos quatro cantos do planeta, usando de guerras a golpes, sanções e cercos para isso. O exército ucraniano, que sequer estaria ainda de pé não fosse tal suporte, pode mais bem ser caracterizado, no atual momento, como uma “tropa auxiliar” do esforço imperialista de cercar e submeter a Rússia e reforçar sua presença no Leste da Europa. Pode-se argumentar, é claro, que não está colocado em campo todo o arsenal bélico dos EUA, da União Europeia e da OTAN. Isso ocorre porque esse bloco imperialista não tem interesse em um confronto direto com a Rússia nesse momento, que teria consequências imprevisíveis. Mas as táticas utilizadas fazem parte inteiramente do manual de “guerras indiretas” encampadas em muitas ocasiões recentes, como na Líbia [9] e na Síria [10], ao contrário da ocupação direta, feita no caso do Afeganistão e do Iraque. A estratégia imperialista têm sido a do desgaste, buscando isolar a Rússia e provocar a queda do regime de Putin, na qual gostariam de impor um de tipo mais subserviente aos seus desígnios. A continuidade da guerra, o crescente número de perdas no exército russo, o cerco econômico, devido aos boicotes e sanções, tudo isso faz parte do arco de ação imperialista.

Para realizar tal objetivo, o maior sacrifício é o próprio povo ucraniano. Ao contrário do raciocínio nacionalista reacionário de Putin, o povo ucraniano existe e não foi uma “invenção de Lenin e dos bolcheviques”. [11] Mas tal povo tem sido usado como bucha de canhão, com dezenas de milhares de civis mortos e feridos, uma oferenda em carne humana feita por Volodymyr Zelensky ao deus OTAN, para o bem de seus interesses no cerco à Rússia. Por isso, reforçamos a necessidade de que os civis integrados ao exército ucraniano, que são trabalhadores, organizem-se e apontem suas armas contra seus generais, ajam pela derrubada de Zelensky e realizem um cessar fogo e paz, com base na exclusão da OTAN do território da Ucrânia para sempre, sem anexações ou ocupação por parte da Rússia em territórios ucranianos. Sabemos da dificuldade de fazê-lo em um país onde os partidos de esquerda, mesmo os mais moderados, estão proscritos, enquanto grupos fascistas tem liberdade de ação. [12] Esse é o mais rápido caminho para a paz e o fim da guerra que não envolve um fortalecimento da OTAN, o que seria causa para novas guerras em questão de poucos anos. As ações de sabotagem dos trabalhadores de outros países ao esforço de guerra imperialista são exemplares nesse sentido, como a feita pelos trabalhadores ferroviários gregos em abril de 2022. [13]

Os vaivéns no front, o impacto das sanções e a posição dos trabalhadores na Rússia

Atual estado do conflito. Em vermelho estão as partes conquistadas pela Rússia. As setas azuis indicam as partes defendidas ou recuperadas pelo Estado ucraniano com apoio da OTAN.

A investida russa, com apoio de Belarus, ocorreu em quatro frentes, com graus distintos de mobilização e chances de vitória. Uma frente norte, em direção à capital Kyiv; uma frente nordeste, com alvo em Kharkiv; a frente sul, com tropas partindo da Crimeia, controlada pela Rússia desde 2014; e a frente sudeste, em direção às repúblicas separatistas de Lugansk e Donetsk. A frente norte, que tinha a intenção de tomar a capital, não progrediu, e houve um recuo russo já em abril. Entre abril e maio, a Rússia realizou seus maiores avanços, sendo capaz de criar um “corredor” ao longo da fronteira russo-ucraniana, que unificava a frente nordeste, sudeste e sul, dominando virtualmente todo o território das províncias de Lugansk e Donetsk. A Rússia iniciou um processo de anexação desses territórios, alguns dos quais nem mesmo fazem parte daqueles que reivindicavam adesão à Federação, e iniciou o recrutamento de 300 mil reservistas para enviar a essas áreas. Em setembro, uma contraofensiva da Ucrânia/OTAN retomou a parte da província de Kharkiv que a Rússia havia tomado, no nordeste. Entre outubro e novembro, fizeram a Rússia recuar para a margem leste do Rio Dnipro, no front Sul. [14] Os discursos mais recentes de Putin revelam sinais de crise interna, com palavreado sobre “traidores e sabotadores”, e reconhecimento de dificuldades no front. [15]

As sanções contra a Rússia e Belarus, apesar de terem um impacto sentido no comércio externo dos países, seu sistema bancário e especialmente sobre os mais pobres, devido à inflação nos alimentos, ficaram muito aquém do que os imperialistas pretendiam. Dentre as sanções, estão restrições a transações bancárias de cidadãos e empresas russas no exterior e proibição da participação de empresas russas e bielorrussas nos mercados da UE. A compra de tecnologia de comunicação marítima e de rádio da Rússia, além de seu acesso a criptoativos, foi limitada. Da mesma forma, os Estados Unidos proibiram a importação de petróleo russo e congelaram ativos do banco central russo. Em um movimento sem precedentes, empresas individuais também responderam à invasão realizando sanções de iniciativa própria contra a Rússia [16].

As estimativas são de que, em 2022, o PIB russo apresente uma queda de -8,5%. Apesar disso, a popularidade de Putin não deu indicações de grandes quedas até o momento, ainda que haja inquietação crescente no país diante do prolongamento do conflito. A Federação Russa ainda conta com reservas monetárias e de víveres suficientes para manter-se diante das sanções até agora aplicadas. China, Cazaquistão e Turquia têm mantido relações comerciais normais e servido de canais para realizar comércio entre a Rússia e o resto do mundo, de forma que apenas as exportações diretas foram impactadas, assim como os voos entrando ou saindo do país. As importações de petróleo e gás russas sofreram sanções completas apenas dos EUA, mas empresas europeias desse ramo seguem atuando na Rússia, ainda que tenha havido reduções, enquanto aumentaram as exportações para China e Índia. A China hoje, pela primeira vez na história, compra mais petróleo da Rússia do que do Oriente Médio. [17] O mapa dos países que impuseram sanções à Rússia mostra claramente a tríade dominante da cadeia imperialista (EUA, União Europeia e Japão) e suas áreas de influência mais direta.

Azul: países que estão impondo sanções à Rússia. Roxo: países que estão dando passagem contra as sanções.

Reafirmamos nossa oposição a todas as sanções imperialistas aplicadas à Rússia. Os trabalhadores nos países que as aplicam devem realizar manifestações, paralisações e ações diretas para derrubá-las o quanto antes. Isso é uma parte do que o proletariado internacional pode fazer em oposição à expansão carniceira dos tambores de guerra da OTAN e dos EUA, que também têm seus olhos voltados para a Venezuela, o Irã, e os Estados proletários burocratizados de Cuba, China e Coréia do Norte, dentre outros territórios que se opõem, mesmo que parcialmente, aos ditames imperialistas. Isso não deve significar nenhum apoio político aos governantes burgueses ou burocráticos dessas nações, alguns dos quais sequer possuem verniz supostamente “progressista”, como é caso do próprio Putin.

Os trabalhadores da Rússia estão em uma situação histórica excepcional: a guerra defensiva travada pela Federação Russa ocorre fora de suas fronteiras. Isso dá ao movimento dos trabalhadores, apesar das dificuldades provocadas pelas sanções, uma margem muito maior para se organizarem, sem que sua tarefa imediata seja derrotar uma invasão estrangeira. As mortes de soldados russos já atingiram a marca de quase 80 mil, segundo algumas estimativas não oficiais. Conquanto o movimento dos trabalhadores não deva adotar ações que afetem o esforço de guerra russo no atual momento, deve construir incansavelmente uma oposição ao governo Putin, dentro e fora do exército, que em nada deve ser submetida politicamente ao seu nacionalismo reacionário (que muito se assemelha ao discurso tzarista). Devem ativamente denunciar e combater os erros táticos, o preconceito chauvinista grão-russo e os crimes contra o povo trabalhador, assim como impedir que o impacto das sanções pese sobre os mais pobres, forçando o empresariado a arcar com os custos. Ao mesmo tempo, os partidos da classe trabalhadora e sindicatos combativos devem se delimitar e não ter a menor unidade de ação, nesse momento, com os setores liberais pró-ocidente, que desejam enfraquecer o regime de Putin para os seus próprios interesses imperialistas. A posição da classe trabalhadora nada tem a ver com a posição liberal-pacifista que é a quinta roda do carro da OTAN.

Nossa perspectiva deve ser a do proletariado internacional

A Rússia é hoje chave para se situar na luta de classes a nível global. Alguns na esquerda, que já perderam qualquer perspectiva anti-imperialista, apoiam a “resistência ucraniana”, como se um exército guiado e armado pela OTAN pudesse representar algum princípio “libertador”, como é o caso do que defende o PSTU [18]. Uma vitória da Ucrânia nessa guerra a tornará mais um peão a serviço dos EUA e dos seus aliados, completamente dependente. E mais: não haverá “plano Marshall” para reconstruir o país. Outros, apesar de se situarem no campo correto da guerra, abandonam a perspectiva proletária, seja abertamente ou de forma mascarada, quando elogiam Putin ou blindam seu governo de críticas. Apoiam a Rússia não por entenderem que o proletariado deve ser anti-imperialista, mas porque trocaram o marxismo por uma “geopolítica do antiamericanismo”, onde apoiam todos os governos opositores. Embora acertem no nível mais superficial e imediato do conflito, abandonaram a perspectiva estratégica, que exige o reconhecimento de interesses de classe irreconciliáveis, em última instância, entre todos os governos burgueses e a classe trabalhadora. Para isso, não se pode mascarar o caráter reacionário do regime de Putin, que é um inimigo declarado do comunismo.

Por fim, uma grande gama de organizações que se reivindicam revolucionárias coloca-se abstratamente “contra a Guerra”, sem definir bem como [19], geralmente igualando a Rússia como “potência imperialista”, como é o caso do PCR/UP [20]. Em nossos outros escritos, definimos as quatro formas pelas quais a guerra pode chegar ao fim: vitória da Ucrânia/OTAN, estagnação (que só pode ser uma trégua temporária), vitória da Rússia (que significa desistência da adesão da Ucrânia à OTAN) e revolução proletária. Nós defendemos a vitória militar russa nesse momento como forma concreta de evitar um “mal maior”, que é a vitória da OTAN. Porém, nossa perspectiva é a da revolução proletária na Europa e na Rússia, a única que pode acabar de fato com as ameaças de guerra e começar a demolir a aliança militar das potências imperialistas.

O método do marxismo leva em conta o desenvolvimento econômico desigual, as relações de dominação e dependência entre os Estados, mas também a luta de classes, na qual todos esses fatores se constroem na prática. A análise do marxismo não é apenas “soberanista”, ao nível dos Estados, que esquece o caráter de classe dos governos dos países dependentes; nem tampouco vê os conflitos de classe apenas no contexto interno, como fator isolado, o que perde de vista a teia imperialista e a existência de países oprimidos e outros opressores. Em todos os casos, é o interesse internacional do proletariado que deve ser levado em conta, com suas especificidades históricas que ganham forma no interior de cada Estado. Essa a única perspectiva para evitar erros de ambos os lados e prover um guia para a vitória da revolução socialista.

NOTAS

[1] Ver https://tradingeconomics.com/ukraine/military-expenditure

[2] Ver https://www.statista.com/chart/27278/military-aid-to-ukraine-by-country/

[3] Ver https://www.aljazeera.com/news/2022/12/9/infographic-who-provides-the-most-aid-to-ukraine

[4] Ver https://www.aljazeera.com/news/2022/12/19/uk-to-announce-304m-in-new-military-aid-for-ukraine

[5] Ver https://www.aljazeera.com/news/2022/12/21/us-to-send-1-8bn-aid-to-ukraine-including-patriot-system-media

[6] Ver https://www.aljazeera.com/news/2022/6/15/infographic-what-weapons-has-ukraine-received-from-the-us-and-al

[7] Ver https://www.youtube.com/watch?v=rgQ66xVS2Ac

[8] Ver https://www.democracynow.org/2022/11/3/headlines/pentagon_confirms_active_duty_us_troops_are_deployed_inside_ukraine

[9] Para a posição do Reagrupamento Revolucionário à época da guerra civil e intervenção imperialista na Líbia: https://rr4i.milharal.org/2011/11/17/polemica-com-o-pstu-e-com-a-ler-qi-sobre-a-libia/

[10] Sobre Síria, veja esse artigo do Reagrupamento Revolucionário: https://rr4i.milharal.org/2016/01/31/guerra-civil-siria-estado-islamico-e-a-batalha-por-kobane/

[11] Ver https://www.dw.com/pt-br/as-falsas-declara%C3%A7%C3%B5es-de-putin-sobre-a-hist%C3%B3ria-da-ucr%C3%A2nia/a-60907021

[12] Ver https://www.brasildefato.com.br/2022/03/21/partidos-de-oposicao-sao-banidos-na-ucrania-e-politica-de-informacao-unificada-e-imposta

[13] Ver https://www.esquerdadiario.com.br/Trabalhadores-ferroviarios-gregos-bloqueiam-entrega-de-tanques-dos-EUA-para-a-Ucrania-51792

[14] O conteúdo desse parágrafo foi baseado na síntese feita pela página da Wikipédia em inglês sobre o conflito. Ver https://en.wikipedia.org/wiki/Russo-Ukrainian_War

[15] Ver https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/12/putin-diz-que-situacao-nas-regioes-anexadas-na-ucrania-e-extremamente-dificil.shtml

[16] Ver https://thehaguepeace.org/site/the-effect-of-sanctions-on-human-rights/

[17] Ver https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61890519

[18] Um exemplo disso pode ser encontrado na posição defendida pelo PSTU: https://www.pstu.org.br/sobre-a-ofensiva-ucraniana-em-kharkiv-e-as-condicoes-para-a-derrota-militar-de-putin/

[19] É o caso do PCB, cuja posição na guerra da Ucrânia não é clara, ainda que corretamente denuncie a OTAN como principal culpado. Ver: https://pcb.org.br/portal2/28478 Porém, já publicaram traduções de textos de outras fontes, elogiosas ao chefe do Kremlin, de quem pouco falam nas declarações próprias. Ver: https://pcb.org.br/portal2/8371 Por outro lado, também traduziram o texto do PC russo, que caracteriza a Rússia como imperialista: https://pcb.org.br/portal2/28496. Uma salada difícil de engolir.

[20] Esse é o caso do PCR, que anima a Unidade Popular. O PCR afirma também que o governo da Rússia é “fascista” e compara a ação na Ucrânia à invasão americana do Iraque e Afeganistão. Veja, por exemplo: https://pcrbrasil.org/paises-imperialistas-e-burguesia-sao-os-responsaveis-por-guerras-crises-economicas-e-fome-no-mundo/